Em entrevista para a nova edição da revista Rolling Stone, Jay-Z revelou os segredos por trás de suas composições. De acordo com o veterano rapper de Nova York, nomes como Rakim e Dr. Dre o influenciaram bastante.
É um sentimento de euforia quando estou escrevendo uma música que eu sei que vai funcionar, disse Jay. É assim que um jogador de basquetebol deve se sentir quando começa a acertar todos os tiros.
Logo que começa, você fica com aquele sentimento mágico, um sentimento extra. Músicas assim ficam prontas em cinco minutos, continuou. Se eu trabalhar nelas por mais de vinte minutos, elas provavelmente não vão funcionar. Quando eu estava começando, apenas tentava contar histórias. Eu não estava pensando nas melodias. Então comecei a casar o ato de contar histórias com cada coisa que eu estava aprendendo com todos esses grandes álbuns: os grandes compositores como Babyface e Lionel Richie, a técnica e sincopação do Rakim, o pacote inteiro dos álbuns Chronic do Dre e o maior produtor de todos os tempos, Quincy Jones.
Jay também disse acreditar que a tecnologia afetou negativamente o processo criativo.
A tecnologia fez com que o processo de criação perdesse um pouco de magia, lamentou. Atualmente, muitas vezes as pessoas que estão trabalhando numa música não estão na mesma sala. Imagine se o Michael Jackson e o Quincy Jones não estivessem na mesma sala! Aqueles álbuns seriam totalmente diferentes. Já houve momentos em que mudei uma palavra de uma música por causa de alguém que estava no estúdio, e isso fez toda a diferença.
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